Imagine ser um pastor alemão crescendo sob os holofotes da Casa Branca, onde cada movimento seu é observado com atenção. Esse era o mundo de Commander, o fiel companheiro canino do Presidente Joe Biden, cuja jornada na residência presidencial tomou um rumo inesperado após uma série de incidentes um tanto quanto tumultuados.
Commander, desde seu ingresso como um jovem e energético filhote em 2021, parecia destinado a se tornar mais do que apenas um mascote da família Biden; ele era uma figura carismática à sua maneira.
No entanto, a adaptação a um ambiente tão único quanto a Avenida 1600 Pennsylvania provou ser um desafio maior do que se poderia imaginar para ele.
O pastor alemão encontrou dificuldades em se acostumar com o constante vai e vem da residência oficial, o que, infelizmente, levou a um total de 24 incidentes documentados nos quais Commander acabou mordendo membros do Serviço Secreto.
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Pastor alemão de Joe Biden precisou ser removido da Casa Branca após incidentes
Esses episódios não apenas levantaram questões sobre a segurança dentro da Casa Branca mas também colocaram os Biden em uma posição desconfortável.
Para o presidente e sua esposa, Commander era parte integrante da família. Assim, quando tiveram que tomar a difícil decisão de realocá-lo para fora da Casa Branca, após tentativas incessantes de corrigir seu comportamento protetor, foi um momento de coração partido para o casal.
Eles se esforçaram, consultaram comportamentalistas de animais, veterinários, mas o ambiente agitado da Casa Branca simplesmente se mostrou demais para o jovem pastor alemão.
Os incidentes com Commander não se limitaram apenas aos limites da Casa Branca. Durante as férias de Ação de Graças em Nantucket e uma viagem a Camp David, confrontações adicionais ocorreram, indicando que o problema era mais sobre o animal do que sobre o ambiente.
Adaptações do Serviço Secreto
Diante desses desafios, o Serviço Secreto teve que adaptar suas operações para garantir a segurança de todos. Em um esforço para minimizar riscos, o pessoal foi instruído a dar “bastante espaço” a Commander, uma medida que reforça as dificuldades enfrentadas na tentativa de equilibrar a presença de animais de estimação familiares em ambientes altamente formais.
Em meio às turbulências, a família presidencial buscou pedir desculpas nesse período, especialmente aos afetados e expressaram preocupação com a segurança dos que trabalham e protegem a Casa Branca diariamente.
Além disso, tomaram medidas para que o pastor alemão vivesse com amigos da família em Delaware, esperando que um ambiente menos estressante pudesse ser mais propício ao seu bem-estar.
O relacionamento dos presidentes americanos com seus animais de estimação sempre fascinou o público, e Commander não é exceção. Sua história é um lembrete da complicação típica de manter animais de estimação em espaços públicos e de alta pressão.
A Casa Branca tem uma longa história com animais de estimação presidenciais, cada um deixando sua marca única na residência. Commander, com sua personalidade protetora e seu início turbulento, certamente é uma mais dessas.
Elizabeth Alexander, porta-voz de Jill Biden, reforçou essa mensagem, destacando os esforços para garantir que a segurança de todos na Casa Branca seja a prioridade máxima, apesar dos desafios apresentados pelos membros caninos da família presidencial.
“O Serviço Secreto dos EUA leva a segurança e o bem-estar de nossos funcionários muito a sério e tem navegado sobre como operar da melhor forma em um ambiente que inclui animais de estimação da família há muitas administrações presidenciais. Os incidentes envolvendo Commander foram tratados como lesões no trabalho, com eventos documentados de acordo com as diretrizes do Serviço Secreto e do Departamento de Segurança Interna dos EUA”, disse Elizabeth.
“Embora o pessoal do Serviço Secreto não manuseie nem cuide dos animais de estimação da primeira família, trabalhamos continuamente com todas as entidades aplicáveis para minimizar quaisquer impactos adversos dos animais de estimação, inclusive o pastor alemão”, concluiu ela.
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