Glaucoma em cachorro: entenda o que é, sintomas e tratamento

Glaucoma em cachorro requer cuidado e a melhor maneira é a prevenção. Entenda melhor sobre a doença que compromete a visão dos cães

Rosto do Pug

O glaucoma é uma doença que causa problemas de visão ou até mesmo cegueira nos cachorros. O quadro se manifesta nos pets de maneira muito semelhante como acontece com os humanos, mas as formas de tratamento podem variar um pouco e o tutor jamais deve tentar tratar o animal em casa.

A doença se manifesta de maneira silenciosa e muitos tutores só se dão conta do problema quando o glaucoma já está em um nível bastante avançado. Por isso é tão importante levar os animais ao veterinário pelo menos de maneira semestral.

Neste artigo, vamos contar para você tudo o que você precisa saber sobre o glaucoma em cães, sintomas, tratamento e como a doença se manifesta. Acompanhe!

O que é o glaucoma em cachorro?

O glaucoma em cães causa danos progressivos ao nervo óptico e com isso, diminuição do campo visual do animal. Pode aparecer em apenas um olho ou em ambos e quando está muito avançado, é uma das principais causas de cegueira nos cachorros.

Existem dois tipos de glaucoma em cachorro: primário e genético. A primeira se deve a causas genéticas ou físicas, que não permitem uma circulação correta do fluido responsável pelo umedecimento das estruturas oculares. O genético ou secundário aparece devido a algum trauma ou doença.

Embora todos os cães possam sofrer de glaucoma, a verdade é que certas raças são mais propensas, como o poodle, shih tzu, maltês, pug, cocker spaniel, pequinês e o buldogue francês.

Sintomas de glaucoma em cães

Em estágios mais avançados, o glaucoma em cães pode causar olhos vermelhos, náuseas, vômitos, comportamento agressivo, inchaço da área dos olhos, piscar excessivamente, o aparecimento de um “pano” turvo ou camada na frente do olho, pupilas dilatadas ou sem resposta. Além disso, o globo ocular fica saliente e o animal também pode acabar lacrimejando com frequência.

A evolução do glaucoma em cães pode ser muito lenta e até que esteja avançada, não apresenta sintomas e é algo difícil de diagnosticar. Por isso, é extremamente necessário que o animal faça consultas de rotina com o veterinário, pois o glaucoma pode ser curado se descoberto em seu estágio inicial. Diante disso, donos de animais de estimação, devem prestar muita atenção a certas mudanças, embora sutis, nos olhos do cachorro.

Glaucoma em cachorro tem cura?

Quando o veterinário realiza diferentes testes que determinam a pressão do olho e identifica uma tensão maior do que o normal, é provável que seja um glaucoma precoce, logo, o tratamento pode ser feito de maneira mais simples. Com isso, o profissional pode prescrever vários medicamentos – como o manitol – para salvar a visão do cachorro.

Se houver acúmulo de fluido ocular, significa que o glaucoma está em um estágio mais avançado e o olho do cão precisará ser drenado, pois essa é a única maneira de proteger o nervo óptico do pet. A ciclocrioterapia também pode ser utilizada, isto é, uma técnica que usa temperaturas muito baixas (congelamento) para matar as células que produzem o excesso de fluido nos olhos do animal.

Caso o glaucoma seja crônico e o olho afetado não consiga mais enxergar, sendo mais suscetível a infecções ou lesões na córnea, o médico provavelmente indicará a remoção. Alguns tutores colocam próteses por motivos estéticos e outros optam por suturar a cavidade do olho do pet. Para não chegar a esse ponto, onde não há possibilidade de recuperação, a prevenção é fundamental.

Por isso, se você tem um cão de uma raça vulnerável ao glaucoma, siga as verificações veterinárias anuais e, em caso de algum sintoma, consulte o seu profissional. Se seu animal de estimação já sofre de glaucoma em um olho, faça o possível para evitar que o mesmo aconteça com o outro.

Por fim, dentro das formas de prevenção do glaucoma em cães, também existe a possibilidade de aplicação de colírios para controlar a produção de fluido intraocular, principalmente se o cachorro tiver córnea muito fina ou pertencer a uma raça com maior risco dessa doença. A prevenção é a melhor maneira de proteger o seu bichinho, por isso, leve-o com frequência ao médico veterinário.

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