Sempre quando pensamos em um cãozinho, a imagem que vem em nossa cabeça é de um animal simpático que está sempre disposto a interagir e brincar com todos.
De fato, a grande maioria dos cães são assim e tendem a ter um comportamento bastante simpático. No entanto, não são todos. Existem alguns cães que podem ter um comportamento antissocial.
Cães antissociais, no geral, possuem uma dificuldade muito grande em interagir e fazer amizade com outros cães e até mesmo pessoas. Alguns ficam acuados e apáticos, outros tendem a se comportar agressivamente e acabam latindo ou até mesmo rosnando em situações que se sentem ameaçados ou expostos a estranhos.
São muitos os motivos que podem levar um cachorro a ser antissocial, o principal deles é o medo. Cães medrosos desenvolvem comportamentos bastante agressivos e diferentes. Mas não se preocupe, existe solução para esse tipo de comportamento, como o adestramento e as aulas de sociabilização.
Acostume o cachorro desde filhote com outros animais
Para que o animal não se torne antissocial e agressivo, é muito importante que ele tenha contato com outras pessoas e pets ainda filhote. Você pode levar o seu cãozinho para um daycare e outras atividades em grupo com outros cães. Além de deixá-lo mais feliz, a probabilidade dele se tornar um cão antissocial será mínima.
Fique atento! Para lidar e tratar o cachorro antissocial, é importante que o tutor entenda de maneira mais profunda e clara esse quadro. Por isso, neste artigo nós vamos te explicar os principais motivo que levam um cão a ter um comportamento antissocial. Além disso, vamos te dar algumas dicas para ajudar a tratar o quadro. Acompanhe!
O que leva um cão a ser antissocial?
Como dito anteriormente, são muitos os motivos que levam o animal a desenvolver um comportamento antissocial e consequentemente a agressividade. A principal razão para que isso ocorra, é o medo. Um cachorro pode se tornar medroso devido traumas passados e até mesmo atitudes que o tutor tem com ele. Logo, se o dono briga e bate no animal, ele provavelmente terá medo e será antissocial.
Os principais sinais do cachorro medroso é a orelha sempre baixa, o rabo entre as pernas, o olhar triste, tremores, latidos, avaliação, territorialismo, apatia, comportamento antissocial e principalmente a agressividade.
Um pet medroso tende a desenvolver a agressividade pois é a maneira mais fácil que o animal tende a conseguir lidar com a maioria das situações. Ou seja, quando ele rosna, ele percebe que consegue o que ele quer. Geralmente ele quer fugir de alguma situação que não gosta, como banho ou brincadeira.
Além disso, um outro motivo que leva o cachorro a ser antissocial é a posse em relação a uma pessoa ou objeto. Por isso, é muito importante que você imponha limites.
Outros fatores que levam ao comportamento são o territorialismo, dor causada por alguma doença, falta de liderança na casa, dominância e convivência em ambientes tensos.
Um animal que vive em um lar onde ele sofre gritos e agressões, tende a ser antissocial. Isso acontece pois ele passa a ter medo de seres humanos, logo, ele não consegue socializar facilmente com outras pessoas e consequentemente também com outros cães. Por isso, o cãozinho precisa viver em um ambiente saudável para deixar de lado esse tipo de comportamento.
O principal problema de quem tem um pet com esse tipo de comportamento são as visitas. O que pode ser bastante constrangedor para o tutor. Geralmente, os cães antissociais tendem a latir e até mesmo reagir de maneira muito agressiva com pessoas estranhas. Por isso, é muito importante que ao identificar o problema, você procure um adestrador para te ajudar com a questão.
Cachorro antissocial: dicas para socializá-lo
O primeiro passo para lidar com o problema, é buscar um adestrador. O profissional dará aulas de sociabilização para o cãozinho, logo, ele poderá ser mais amigável com pessoas estranhas e também com outros animais. Além disso, o adestrador vai ajudar o pet a perder o medo e ensiná-lo algumas técnicas de obediência, o que vai auxiliar e beneficiar toda a família.
Incentive a independência do pet
Alguns tutores criam uma relação de muita dependência com o animal. Ou seja, quando está em casa, o tutor dá atenção demais para o cachorro, pegando ele o tempo todo no colo, oferecendo petiscos e dedicando muito tempo para ele. Isso não é errado, mas deve ser feito com moderação.
Quando o animal cria muita dependência ao tutor, ele tende a desenvolver um comportamento de posse em relação ao dono. Logo, o animal vai associar as visitar a algo ruim, pois quando elas chegam, o tutor o deixa de lado. Entendeu?
Por isso, incentive o seu animal a ter o tempo dele e a ser independente, você pode fazer isso por meio do enriquecimento ambiental. Dessa maneira ele aprenderá a se divertir sozinho.
No entanto, apenas o trabalho do adestrador não é suficiente. Alguns comportamentos precisam ser mudados em casa para que o animal aos poucos vá deixando o comportamento antissocial de lado.
Muitos tutores acham que ter um animal agressivo e antissocial é importante para proteger a casa. No entanto, isso poderá trazer problemas futuros para todos. Pense nisso!
Coloque o pet para interagir com as visitas
Quando alguém diferente chegar na casa, não deixe o animal completamente de lado. Chame ele para cheirar e conhecer as visitas. Você pode também pedir para que as pessoas brinquem com ele. No entanto, é importante que o tutor não force nenhuma situação e deixa que o animal faça a interação de maneira natural. Respeitar o espaço dele é essencial.
Ao seguir essas dicas, o seu cãozinho certamente deixará o comportamento antissocial de lado. No entanto, é sempre importante lembrar que cada animal tem uma personalidade única, logo, o seu cãozinho pode não ser do tipo que faz amizade facilmente. Procure um adestrador e conheça o seu pet, essa é a melhor maneira para lidar com esse comportamento. Boa sorte!